quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Podcast Nerd Esporte #14 - Star Wars: Rogue One



Salve Salve Nerds!



Fechando o nosso ano com chave de ouro, falamos sobre o mais novo filme da saga que tanto amamos, Star Wars - Rogue One. João e Arthur recebem os especialíssimos convidados Moreno e Vitor para falar sobre as expectativas criadas antes do filme, o que se comprovou e os destaques de Rogue One. O primeiro bloco é sem spoilers, apenas expectativas, enquanto o segundo falamos mesmo sobre o filme.



Faça o download do podcast AQUI

Assine o nosso FEED

Ouça o podcast no iTunes

Curta o Nerd Esporte

Siga a gente no Twitter


Trilha sonora de Star Wars - Rogue One:




Até mais!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Os melhores do restante





Salve Salve Nerds!



Desde 2008, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi se revezam no prêmio de melhor jogador do mundo da FIFA. Esse ano não deverá ser diferente e a escrita deverá ser mantida, mas, você saberia dizer quem seriam os melhores do mundo caso os dois não disputassem o prêmio? Confira abaixo. 

2008

Foto via Liverpool Echo


No primeiro ano dominado pela dupla, quem ganharia o prêmio seria El Niño, Fernando Torres. Sim, quando ele ainda estava no Liverpool o prêmio da FIFA foi entregue ao jogador espanhol. Em segundo lugar ficaria Kaká, quando ainda brilhava no Milan, e terceiro Xavi Hernandez, no Barcelona. 

2009

Foto: Manu Fernandez / AP

Em 2009, Xavi Hernandez apareceu de novo na lista e foi o melhor do mundo ausentando a nossa dupla. Kaká também estava lá, de novo em segundo, já no Real Madrid, e em terceiro terminaria Andres Iniesta, o mago do meio campo barcelonista. 

2010



No ano sagrado de 2010, uma exceção. Cristiano Ronaldo não terminou a eleição em primeiro ou segundo lugar. Portanto, nosso pódio teve Andrés Iniesta em primeiro e Xavi Hernandez em segundo. A premiação acabou por valorizar a conquista da Copa do Mundo por parte da Espanha. 

2011

Foto: Getty Images


Em 2011, a dupla novamente voltou a dominar a lista e assim o melhor do mundo do restante foi Xavi. Esse foi o último ano de domínio do Barcelona sob o comando de Pep Guardiola. O fechamento dele foi com a goleada por 4 a 0 sobre o Santos no Mundial.  A Fifa parou de revelar a classificação do restante dos candidatos, portanto não podemos completar o pódio dos melhores.

2012

Foto: Pierre-Phillipe Marcou - France Presse

Seguindo um certo revezamento entre meias do Barcelona, dessa vez Iniesta foi o melhor do restante. A Espanha, ainda protagonista da Europa com a Euro 2012, tinha no camisa 8 o centro do esquema tático. 

2013

Foto via Bleacher Report


O ano de 2013 teve Franck Ribéry no topo. O francês foi coroado pela grande campanha do Bayern na Liga dos Campeões, onde desbancaram o Barcelona com um 7 a 0 no agregado dos dois jogos da semifinal. Na decisão superaram o Borussia Dortmund. Ribéry foi inclusive eleito o melhor da competição.

2014

Foto: Robert Ghement/European Pressphoto Agency


Em 2014 uma novidade, um goleiro esteve brigando com Cristiano Ronaldo e Messi. Manuel Neuer fez um ano impecável pelo Bayern e coroado com uma excelente Copa do Mundo pela Alemanha. O destaque da época e que influenciou muitos goleiros pelo mundo, foi o jogo com os pés do goleiro, que evita dar os famosos chutões para fazer passes aos companheiros.

2015



No ano passado, o grande destaque do restante foi Neymar. O brasileiro fez o melhor ano pelo Barcelona até agora, com 45 gols marcados. Apenas 2012, quando estava no Santos ainda, fez mais gols, com 52. Ele foi decisivo e ajudou o time a conseguir mais um título da Liga dos Campeões e um Mundial, ganho em cima do River Plate. 

2016

Para esse ano, temos um forte candidato a melhor do mundo do restante. Antoine Griezmann fez excelente temporada pelo Atlético de Madrid e foi importante para a França na Eurocopa. Portanto, teremos um novo integrante na lista. 

Acredito que ainda demorarão alguns anos para que o prêmio de melhor do mundo saia das mãos de Messi ou Cristiano Ronaldo. Os dois ainda estão acima dos outros e não apareceu um jogador que pudesse desbancar ambos. Podemos dizer que Neymar é um candidato para o futuro, pois é jovem e já conseguiu ficar em terceiro, porém precisamos esperar para ver, até porque o futebol não é uma ciência exata e de um ano para outro as coisas podem mudar bastante.

Até mais!

domingo, 18 de dezembro de 2016

Podcast Nerd Esporte #13 - Futebol Brasileiro em 2016



Salve Salve Nerds!



Está no ar mais um Podcast Nerd Esporte! Nesta edição, João e Arthur, junto com o nosso time retrospectivo, escalado com Vitor, Matheus e Nickolas, falam de como foi o futebol brasileiro em 2016. Passamos rápido pelos estaduais, falamos dos tabus da Copa do Brasil, as previsões furadas do brasileirão, o fracasso brasileiro na Libertadores e a histórica Copa Sul-Americana. 
 
Ouça mais essa edição do nosso podcast abaixo:



Faça o download do podcast AQUI

Curta o Nerd Esporte no Facebook

Siga a gente no Twitter

Citado no podcast:

Sequência de defesas do goleiro Armani, do Atlético Nacional




Ouça a edição do ano passado, com os nossos palpites, a partir de 01:19:37 AQUI

Ainda esta semana deverá sair a última edição do podcast no ano. Aguarde e confie que o tema é especialíssimo.


Até mais!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Brasileirão 2016 - Rodada 38



Salve Salve Nerds!

Mosaico na Arena da Baixada em homenagem à Chapecoense - Foto: Fernando Freire


Desespero, tensão e homenagens à Chapecoense marcaram a rodada derradeira do Brasileirão 2016. Confira o que aconteceu nos nove jogos:

Vitória x Palmeiras

No Barradão, os baianos ainda corriam risco de rebaixamento e jogavam diante do mistão do Palmeiras, que cumpria tabela no campeonato. Aos 12 minutos, sempre ele, Marinho, cobrou falta de esquerda, a bola passou pela defesa e pelo goleiro para entrar, 1 a 0. Três minutos depois, Erik erra jogada perto da área, a bola sobra para Gabriel, que não desperdiça e empata, 1 a 1. E, ainda na primeira etapa, aos 45, Alecsandro arriscou o chute e marcou o gol da virada alviverde, 2 a 1. Mesmo com a derrota, o Vitória se mantém na primeirona e fará o clássico BaVi ano que vem.



Grêmio x Botafogo

Em sua arena, o tricolor gaúcho mais torcia pelo rebaixamento do rival Internacional do que se animava muito com o jogo diante do Botafogo, que precisava do resultado para carimbar a vaga na Libertadores. Aos 16 minutos, Bruno Silva recebeu na entrada da área, dominou de peito, girou e mandou belo chute para marcar o gol botafoguense, 1 a 0. O time carioca ficou com um a menos durante boa parte do jogo, com o segundo amarelo de Airton por briga com Sassá, do próprio time, mas segurou o resultado e está garantido no torneio continental.



Fluminense x Internacional

No jogo que valia a permanência colorada na série A, uma partida bem morna e sem muitas emoções entre as equipes no estádio do America. O drama colorado aumentou no finalzinho da primeira etapa, com pênalti bem questionável a favor dos tricolores. Richarlison cobrou e Danilo Fernandes evitou o pior para os gaúchos. Na segunda etapa, não deu para Danilo Fernandes, que não conseguiu defender o bom chute de Douglas, que acertou a finalização de longe e mandou no canto do goleiro, 1 a 0. No finalzinho do jogo, aos 41, Gustavo Ferrareis arriscou o chute de fora e superou o goleiro Marcos Felipe, 1 a 1. O resultado não foi suficiente e pela primeira vez na história o Internacional é rebaixado para a série B.



São Paulo x Santa Cruz

No jogo que não valia nada para o campeonato, o São Paulo tratou de atropelar o rebaixado Santa Cruz. Com um minuto de jogo, Chavez cruzou para David Neris que, de primeira, fez o gol do tricolor paulista. O segundo veio aos 29, quando Gilberto encontrou espaço na intermediária e arriscou belo chute para ampliar, 2 a 0. 
Aos 46, Cueva foi expulso, mas mesmo assim o ritmo dos paulistas seguiu forte na etapa final. Aos 12 minutos, Chavez recebeu no meio da zaga, passou e chutou por cima do goleiro Miller, 3 a 0. No quarto gol Chavez chutou, o goleiro fez defesa mas deu rebote para Luiz Araújo, que voltou a bola para Chavez dessa vez marcar, 4 a 0. E, aos 36, foi a vez de Luis Araújo. O garoto arrancou, driblou dois marcadores e chutou com estilo para fazer o quinto. Final 5 a 0 São Paulo. 



Ponte Preta x Coritiba

Em outra partida que não valia praticamente nada para a competição, a macaca querida recebeu o coxa. Aos 14 da segunda etapa, William Pottker cobrou pênalti preciso, no canto esquerdo e fez o primeiro, 1 a 0. Aos 19, falha da defesa coxa branca, com o goleiro tentando abafar o lançamento, mas Nino Paraíba chegou antes, cruzou para Ravanelli livre cabecear e marcar o segundo. Final 2 a 0 e melhor campanha da Ponte nos pontos corridos, 53 pontos. Já o Coritiba fica fora da Sul-Americana com a derrota.



Santos x América Mineiro

Querendo o segundo lugar e alguns milhões de reais na conta, o Santos encarou o rebaixado América Mineiro. O jogo não foi aquelas coisas, mas Ricardo Oliveira trouxe os três pontos. Aos 3 minutos da etapa final, ele recebeu cruzamento de Copete na área e cabeceou para marcar. Final 1 a 0 e segunda posição garantida ao peixe.




Atlético Paranaense x Flamengo

Na Arena da Baixada, houveram boas chances de gol, porém as equipes não saíram do zero. O empate deixou o Flamengo em terceiro no campeonato e o furacão se classificou para a Libertadores. 

Cruzeiro x Corinthians

No Mineirão, Cruzeiro e Corinthians fizeram jogo disputado. O timão abriu o placar aos sete minutos. No escanteio cobrado por Uendel, Rodriguinho desviou e Guilherme apareceu para mandar pro gol, 1 a 0. Aos 23, jogada entre Sóbis e Robinho, que tocou para Arrascaeta aparecer com chute sem alcance para Walter, 1 a 1. Na segunda etapa, o Corinthians voltou melhor e conseguiu a virada. Marlone recebeu cruzamento de Fágner e cabeceou para virar o marcador. Mas, a alegria durou pouco. Aos 11, Robinho fez cruzamento para Ezequiel, que com espaço chutou para empatar, 2 a 2. E, aos 13, Alisson tocou para Robinho, que cortou o marcador e chutou com categoria no canto, 3 a 2. Com o resultado, o Corinthians fica de fora da Libertadores.





Sport x Figueirense

Na Ilha do Retiro, o ainda desesperado Sport encarou o rebaixado Figueirense. Aos 2 minutos da etapa final, Rogério driblou dois marcadores, avançou e chutou de fora da área para marcar o primeiro. Já no finalzinho, aos 43, Diego Souza recebeu de Neto na área, chutou desviado e a bola entrou para o décimo quarto gol do meia e artilheiro do campeonato. Final 2 a 0 e o leão segue vivo na primeirona.




O Brasileirão 2016 fica por aqui, agora ficamos no ostracismo, na espera pela volta do nosso amado futebol brasileiro em janeiro.

Até mais! 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Felipe Massa



Salve Salve Nerds!


Em 2016, Felipe Massa anunciou que se aposentaria da Fórmula 1. Esperamos a temporada terminar para falar de como foi a carreira do piloto, que aos 35 anos e 14 temporadas disputadas depois, pendura as luvas. 

O pequeno Massa em 1994
Felipe Massa nasceu em São Paulo, em 1981, mas acabou passando a infância em Botucatu, interior do estado. Começou bem cedo no kart, correndo já a partir dos oito anos de idade. Como a maioria na época, era fã de Ayrton Senna. Porém, em uma ocasião que foi pedir autógrafo para o ídolo, teve o pedido negado e a partir daí dizem que começou a torcer para Nelson Piquet. Ele fala que o episódio o levou a sempre dar atenção para as crianças que o procuram no dia a dia. 

Antes da Fórmula 1, Felipe passou pelo kart, onde andou até 1997. Em 1998, foi para a Fórmula Chevrolet. No ano seguinte, foi campeão brasileiro da categoria. Em 2000, já foi para a Europa, onde decolou na carreira. Foi campeão da Fórmula Renault Europeia e Italiana. Na temporada 2001, foi campeão da Fórmula 3000 Euro-Series, com impressionantes seis vitórias em oito corridas. 


O jovem talento contratado por Peter Sauber - Foto: Getty Images


Ainda em 2001, Felipe chegou a testar com a equipe Sauber no circuito de Mugello, para em 2002 assinar um contrato com o time para chegar à Fórmula 1. No primeiro ano de F1, Felipe conseguiu pontuar em duas provas, conquistando um quinto e um sexto lugar. A Sauber, por muitos anos, utilizou motor Ferrari e tinha parceria com a escuderia. Assim, Massa se tornou piloto da equipe italiana e ficou em 2003 como piloto de testes da Ferrari. 

Como a equipe italiana tinha Rubinho e Schumacher nos seus bólidos, o brasileiro ficou no aguardo. Sem esse espaço, ele disputou as temporadas de 2004 e 2005 ainda pela Sauber. Em 2004 conquistou 12 pontos, um quarto lugar e um quinto. No ano seguinte, anotou 11 pontos, um quarto e um sexto posto.


Festa na primeira vitória de Massa no Brasil - Foto: Mark Thompson - Getty Images

No final de 2005, Rubens Barrichello anunciou a saída da Ferrari e assim abriu as portas para a entrada de Massa na tradicional equipe. Ali começou a história de oito temporadas corridas pelo time de Maranello. Na primeira temporada como ferrarista, Massa conquistou a primeira vitória da carreira, no GP da Turquia. Ele ainda conseguiu mais uma vitória, justamente no GP do Brasil. O brasileiro fez grande prova e com seu macacão verde e amarelo foi pra galera comemorar a vitória de um brasileiro em casa depois de treze anos. Ele fechou a temporada 2006 com 80 pontos, duas vitórias, três segundos lugares, dois terceiros, dois quartos e três quintos.




Com a aposentadoria de Michael Schumacher, Felipe ganhou mais espaço na equipe, correndo agora ao lado de Kimi Raikkonen, vindo da Mclaren. No ano de 2007, Massa começou bem, vencendo duas das quatro primeiras provas. Porém, na reta final faltou mais constância e ele terminou em quarto. Esse ano foi decidido na última prova, em Interlagos, com Kimi Raikkonen superando Fernando Alonso e Lewis Hamilton, da Mclaren, por apenas um ponto, 110 a 109.

Em 2008, Massa teve o melhor ano da carreira como piloto. O começo de temporada não parecia animador, com dois abandonos seguidos nas duas primeiras etapas, mas o brasileiro venceu três das seis corridas seguintes e se colocou na briga pela taça, assumindo a ponta do campeonato. Entre vitórias e desempenhos ruins, como um décimo sétimo lugar na Hungria, Massa seguia como forte candidato. Uma das provas que custou caro para o brasileiro foi o GP de Cingapura, onde o piloto teve a bomba de combustível presa ao carro, o que custou a vitória na prova.

Já no último GP, no Brasil, Felipe precisava vencer e torcer para Hamilton no máximo terminar em sexto para ser campeão. Hamilton largou nervoso e o resultado estava ajudando Massa até a última volta, quando Timo Glock, da Toyota, perdeu posição para Vettel, caindo para o quinto posto, e na última curva, perdeu o quinto lugar para Hamilton, que assim conquistou o título. O mais trágico foi que Massa já havia passado da linha de chegada e a torcida brasileira vibrava eufórica pelo até então título. Assim, vice-campeonato para o brasileiro, perdendo por apenas um ponto, 98 a 97.





Para 2009, a Ferrari já não vinha como a equipe mais forte ou das mais fortes da categoria. O time ficava atrás da recém-criada Brawn GP, ex-Honda e criada por Ross Brawn, e da Red Bull, que vinha com Sebastian Vettel e Mark Webber. Jenson Button foi o campeão da temporada, com a incrível arrancada de seis vitórias nas primeiras sete provas do ano. Sebastian Vettel foi o vice-campeão, passando Rubens Barrichello na reta final do campeonato. Para Massa, foi o pior ano da carreira. O piloto sofreu um grave acidente na classificação do GP da Hungria, quando uma mola do carro de Rubinho bateu no capacete de Massa e atingiu a parte de cima do olho. Felipe ficou no hospital durante vários dias e não correu o restante da temporada, dando lugar a Luca Badoer e Giancarlo Fisichella.

Em 2010, o campeonato foi disputado entre quatro pilotos: Sebastian Vettel e Mark Webber, da Red Bull, Fernando Alonso, da Ferrari, e Lewis Hamilton, da Mclaren. Vettel levou o primeiro dos quatro títulos mundiais que tem. Já Massa foi deixado de lado na Ferrari, já que Fernando Alonso chegou e assumiu o posto de primeiro piloto do time. O brasileiro terminou o campeonato em sexto lugar, com dois segundos lugares e três terceiros.

No ano seguinte, Vettel foi o campeão com folgas, vencendo 11 das 19 provas do ano e não ficando no pódio em apenas duas. Jenson Button, já na Mclaren, foi o vice. Massa seguiu como o piloto número dois da Ferrari e encontrava problemas maiores. O maior episódio foi quando o time pediu para que o brasileiro deixasse Alonso passá-lo, pois o espanhol estaria mais rápido que ele na pista. Foi uma manobra embaraçosa no mínimo. Massa terminou a temporada novamente em sexto, porém sem pódios conquistados.

Já 2012 começou disputado na Fórmula 1, com sete vencedores diferentes para as sete primeiras etapas. No final, Vettel disputou o título com Alonso novamente e venceu. Após mais de dois anos, Massa terminou no pódio, no GP do Japão, e voltou com um terceiro lugar no GP do Brasil, o último da temporada. Felipe ficou em sétimo no campeonato, com 122 pontos.

Para 2013, Vettel fez a melhor temporada da carreira em vitórias, conseguindo impressionantes 13 triunfos em 19 provas. Fernando Alonso foi novamente vice-campeão. Já para Massa foi dos piores anos, conseguindo apenas um terceiro lugar na Espanha. Ele somou 112 pontos e ficou em oitavo na tabela. Com o desempenho piorando e a situação na Ferrari ficando mais crítica, ele preferiu não continuar e seguiu para a Williams.

Foto via HTE Sports


Apostando no projeto da Williams, que recebia um grande patrocínio e prometia a volta aos bons tempos, quando brigava por títulos e vitórias, Felipe Massa assinou o contrato com a equipe. O início de temporada dele não foi tão forte, com três abandonos e apenas um quarto lugar na primeira metade do ano. Na segunda parte, o brasileiro engrenou melhores resultados, conquistando dois terceiros e um segundo lugar, marcando no total 134 pontos. Valtteri Bottas, parceiro promissor de Massa, fechou o campeonato em quarto lugar. O campeão da temporada foi Lewis Hamilton, vencendo 11 provas contra cinco de Nico Rosberg, o vice.

Em 2015, quando se imaginava uma Williams mais forte, após um ano de experiência, o time não conseguiu se manter ao menos como segunda equipe mais forte. A equipe de Sir Frank Williams terminou o mundial de construtores em terceiro, mas muito atrás de Mercedes e Ferrari na pontuação. Valtteri Bottas anotou 136 pontos e dois terceiros lugares, enquanto Massa fez 121 e os mesmos dois pódios, na Áustria e na Itália. O brasileiro terminou em sexto o campeonato e Bottas em quinto. Lewis Hamilton foi novamente o campeão, conquistando dez vitórias e seis segundos lugares em dezenove provas, ficando fora do pódio em apenas duas etapas.


O carro da despedida no Brasil - Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press


No último ano na categoria, 2016, Felipe Massa viu a Williams cair mais um pouco em qualidade, inclusive terminando o campeonato em quinto, atrás também da Force India, além de Mercedes, Red Bull e Ferrari. O time conseguiu apenas um pódio, com Bottas no Canadá, para no restante sofrer mais no meio do grid. Massa teve como melhores resultados dois quintos lugares, na Austrália e na Rússia, enquanto abandonou em quatro etapas. O brasileiro fez apenas 53 pontos, enquanto Bottas anotou 85. Como pudemos ver esse ano, Nico Rosberg superou Lewis Hamilton e conquistou o primeiro título mundial, com 10 vitórias e cinco segundos lugares, num total de 385 pontos conquistados.

Na carreira toda, foram 252 corridas participadas, com 250 largadas. Foram 11 vitórias, 41 pódios (13 segundos lugares e 17 terceiros), 1124 pontos, 16 pole positions e 15 voltas mais rápidas da prova. O desempenho de Massa pode ser mais comparado com o de Rubens Barrichello, que teve 323 GPs, 14 vitórias, 11 pole positions e 658 pontos, performance semelhante entre os pilotos do país.

Com a aposentadoria de Massa, o país corre o sério risco, como chegamos a falar AQUI, de não termos um piloto brasileiro na categoria, já que Felipe Nasr não depende dele mesmo para seguir na Sauber. E, mesmo que ele siga na equipe, o time não tem condições de brigar por vitórias e menos ainda títulos.

Agradecemos a Felipe Massa pela carreira e grandes momentos proporcionados aos torcedores brasileiros. Fica aquele sentimento de que ao menos o título de 2008 poderia ter vindo, mas sem dúvidas Massa é um grande piloto e que pode ainda brilhar em outras categorias pelo mundo.


Até mais!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Estatísticas do título de Nico Rosberg




Salve Salve Nerds!

Foto: AP


Com o título mundial merecido nas mãos de Nico Rosberg, vamos falar de alguns números dessa conquista, algumas estatísticas que explicam o primeiro título mundial do alemão e outros dados interessantes relacionados.

Graham e Damon Hill - Foto: Divulgação

Nico Rosberg e o pai, Keke, igualam o único pai e filho que já haviam sido campeões da Fórmula 1 na história. Graham Hill, o pai, foi campeão em 1962, na BRM, ganhando quatro das nove provas da temporada. Jà Damon foi vencedor da temporada de 1996, com a Williams, vencendo oito das dezesseis provas do ano. A família Rosberg começou o feito de pai e filho com o pai, Keke, ganhando a temporada de 1982. Ele correu pela Williams e venceu apenas uma prova das dezesseis disputadas. O diferencial ficou nos pódios, foram sete. E esse ano, Nico foi campeão ganhando nove das vinte e uma provas do calendário.
Um fato curioso é que o intervalo de títulos de pais e filhos campeões foi de 34 anos para ambos. Nem Damon, Graham ou Keke conseguiram mais de um título, fica o desafio para Nico quebrar a escrita. 

via Wikipedia/WTF1

Como você pode conferir na tabela logo acima, Nico Rosberg era o piloto a ter mais vitórias na Fórmula 1 e não ter sido campeão, com 23 triunfos. Como ele conseguiu agora o caneco, o recorde permanece com Stirling Moss, com 16 vitórias. Rubens Barrichello é o recordista de mais provas disputadas sem ter sido campeão mundial, com 326 corridas disputadas. 

Nessa temporada, Rosberg venceu nove provas, ficou no pódio em 16 das 21 provas, fez oito pole positions e seis voltas mais rápidas da prova. Na carreira toda, Nico tem 23 vitórias, 57 pódios, 1594,5 pontos, 30 pole positions e 20 voltas mais rápidas. Ele é o quinto maior pontuador da história da categoria, atrás apenas de Schumacher, Alonso, Vettel e Hamilton. 

Com o título de Nico Rosberg, a Alemanha alcança impressionantes 12 títulos da Fórmula 1, atrás apenas da Itália, que tem 16. O Brasil é o terceiro com oito. Nas últimas dez temporadas, o país venceu cinco campeonatos. 

Foram 486 voltas lideradas nessa temporada, contra 498 voltas lideradas por Lewis Hamilton. Sebastian Vettel, o terceiro a mais liderar voltas, ficou na ponta em apenas 90 voltas. 

A Mercedes venceu impressionantes 19 provas das 21 do ano, perdendo apenas duas provas, vencidas por Max Verstappen e Daniel Ricciardo. A maior sequência de Rosberg na temporada foi quando venceu as quatro primeiras provas. Já Hamilton venceu as quatro últimas.

Entre os salários dessa temporada, Rosberg não foi o líder e nem ficou no pódio, O alemão tem o quarto maior salário anual, 18,6 milhões de euros. Sebastian Vettel (27,5 milhões), Lewis Hamilton (28,5 milhões) e Fernando Alonso (36,5 milhões) ganham mais que o atual campeão mundial, que deverá ter um aumento depois da conquista.

Para fechar, veja a homenagem de Rosberg para os pais, agradecendo todo o apoio que teve na carreira para chegar até agora, campeão da Fórmula 1:




Até mais!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...