sexta-feira, 23 de março de 2018

Entrevista - Felipe Drugovich



Foto: Divulgação

Desde 1970, o Brasil tinha ao menos um piloto presente na Fórmula 1. Com a aposentadoria de Felipe Massa, o país fica sem um representante. Para a história brasileira na categoria e no automobilismo mundial no geral, surgem alguns nomes como futuros talentos. Um deles é Felipe Drugovich, nascido em Maringá e que, aos 17 anos, já corre na Europa em busca de um lugar ao sol no competitivo mundo do automobilismo. Confira a nossa entrevista com ele.

Você começou a sua carreira no kart aqui no Paraná? E o seu tio, o Oswaldo Drugovich Jr, bicampeão da Fórmula Truck, foi uma influência para você começar no automobilismo?

Felipe: Sim, minha primeira corrida de kart foi em Campo Mourão, perto da minha cidade natal, Maringá. Com certeza foi, e não somente ele como meus outros tios que sempre tiveram paixão pela modalidade.

E qual foi o apoio da sua família em  relação a seguir uma carreira nas pistas?

Felipe: O apoio da minha família foi e é uma das minhas maiores vantagens. Sempre me ajudam ao extremo em todas as ocasiões, mas nunca me pressionaram.

Você correu no Brasil e, em 2016, já foi para a Europa para correr nos monopostos. Como foi esse começo, e você acha que teve uma adaptação rápida na Europa em relação às diferenças com as categorias que você correu no Brasil?

Felipe: Eu comecei a correr na Europa de kart já em 2013 até 2015 e consegui bons resultados. Este período foi ótimo pra mim como adaptação para as competições europeias, assim, não começando o meu primeiro ano de carros em 2016 “do zero”.
 O automobilismo europeu é muito mais competitivo do que qualquer outro no mundo, e por isso quando comecei aqui, fiquei assustado pelo tanto que teria que melhorar. Mas na minha opinião foi a melhor coisa que aconteceu comigo, me fortaleceu absurdamente.

Foto: Divulgação

Tanto na Fórmula 4 Alemã quanto na italiana você obteve bons desempenhos, além do próprio MRF Challenge. Como você avalia essas participações?

Felipe: Com 17 vitórias em 2017 foi um ano excepcional, fui o piloto com mais vitórias nos campeonatos que disputei e conquistei o título do MRF challenge em 2018.

Você chegou a correr três etapas do europeu de Fórmula 3, que conta com nomes promissores, como o atual campeão Lando Norris, hoje piloto de testes da Mclaren. Seria essa a categoria ideal para seguir?

Felipe: Corri a ultima etapa (3 corridas) da FIA Formula 3 europeia e a ultima etapa da Euroformula Open em 2017. O FIA F3 é um campeonato muito competitivo, mas no momento estamos focados no Euroformula Open, que vou disputar este ano.

O Brasil ficará esse ano sem um piloto na Fórmula 1, o que não acontece desde 1970, e o Paraná, desde Ricardo Zonta, não tem um representante na categoria. Como você vê a realidade do automobilismo nacional e as chances dos pilotos brasileiros e paranaenses, de chegarem na maior categoria do automobilismo mundial?  E existe uma pressão para um sucesso dos pilotos brasileiros?

Felipe: A situação do automobilismo brasileiro, assim como a economia, é bem decadente no momento, não ajudando na ida de brasileiros pra F1, principalmente na parte financeira. O povo brasileiro sempre tenta colocar pressão ou colocar defeitos nos seus próprios representantes, principalmente depois do Senna, mas isto não me afeta de maneira alguma.

Foto: Divulgação

Nomes como Jaime Melo Jr e Augusto Farfus, se aventuraram no turismo europeu e conseguiram resultados expressivos. O turismo também é uma alternativa para você? Ou outras categorias, como a Fórmula Indy ou a própria Fórmula E também seriam opções?

Felipe: Meu alvo é chegar em alguma categoria de topo do automobilismo mundial, lógico, com a F1 sempre no lugar mais alto. Também existem ótimas categorias de fórmula que não sejam F1, como Formula E, Formula Indy e Super Formula e também em carros de turismo, como DTM, Super GT e WEC. Não ficaria nem um pouco triste em sentar em qualquer um destes carros, todas estas estão neste meu “alvo”

Existe algum piloto, do passado ou do presente, que te inspira ou é uma referência quando você corre?

Felipe: Logicamente, como a maioria dos pilotos, o Senna inspira a todos nós. Como piloto e pessoa.


terça-feira, 13 de março de 2018

Podcast Nerd Esporte #22 - Representatividade Feminina no Esporte





Salve Salve Nerds! Está no ar mais um Podcast Nerd Esporte e, para começarmos a nossa temporada, recebemos duas convidadas. Cássia Ferreira e Renata Mendonça, do site Dibradoras, falam sobre a representatividade feminina no esporte. As dificuldades das mulheres no ambiente masculino, a falta de espaço e visibilidade das mulheres no esporte e muito mais. Confira:





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